sábado, 18 de março de 2017

Estudo 5 - Celebrando o Ano Cristão

Celebrando e Adorando no Ano Cristão.

O que é DNA?
O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes.

Ilustração: Temos o DNA de adoradores.
Vivemos para celebrar o Senhor.
A Adoração é uma necessidade: Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Salmos 95:6.

A criatura precisa adorar ao criador.
           
            O diabo sempre irá fazer oposição aos adoradores.
O mundo é contra toda adoração: Sobre o anticristo, Paulo diz: O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. 2 Tessalonicenses 2:4.

Quais as ferramentas que usamos para adorar ao Senhor?

O calendário Cristão é uma ferramenta para a adoração.

Como adoradores vivemos o ano celebrando Jesus.

Ciclo do Natal


I. Celebramos a esperança em Cristo (advento)
            Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Mateus 24:27
No Advento lembramos o Cristo que veio, que vem e que virá.
São quatro domingo antes do Natal.
Nos dois primeiros domingos celebramos o Jesus que virá e a esperança dos profetas.
E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Miquéias 5:2
Nos dois últimos celebramos o Cristo que veio.

II. Celebramos a Encarnação de Cristo (Natal)
E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. Lucas 2:10-12
            O Natal é um tempo profético. Profetizamos que Jesus veio e que voltará.
            É o milagre da encarnação do Senhor que nasceu para a cruz.
            É a celebração do amor de Deus que enviou seu único filho para nos salvar.

III. Celebramos A Manifestação de Cristo (Epifania).
            E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. Mateus 2:1,2
Jesus se manifestou aos magos do Oriente.
            Se manifestou como Deus em seu batismo.
            Manifestou em seu primeiro milagre.
            Não apenas cremos em Cristo , mas vemos sua epifania em nossa vida.

IV. Celebramos a Obediência de Cristo (Batismo do Senhor).
            Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mateus 3:13
O que foi o batismo do Senhor? Foi pura obediência ao Pai.
            O caminho da obediência de Cristo ao Pai e a Palavra é tremendo.
            Por isso nosso caminho de celebração tem início no Batismo.

Ciclo da Páscoa



I. Celebramos a vida de oração do Senhor (Quaresma).
            E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto; Lucas 4:1
Jesus após o batismo passa 40 dias no deserto.
            Celebramos Deus que nos faz ir ao deserto da oração, do Jejum e da obediência.
            A quaresma está presente em toda a Bíblia.
            Celebremos a vida de oração. O nosso arrependimento e a conversão.

II. Celebramos o sacrifício de Jesus (Semana Santa)
            A Semana Santa é a grande celebração do sacrifício do Senhor.
            Tudo foi conquistado pela cruz.
            No domingo de Ramos entramos com Jesus em Jerusalém. E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? Mateus 21:8-10
            Na quinta-feira Santa, ceamos com Ele e vamos direto para o Getsêmani. E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. Marcos 14:32
            Na sexta o acompanhamos até o Calvário. E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Lucas 23:33
            Celebramos o Encontro com a Cruz.

III. Celebramos a ressurreição do Senhor
No sábado de Aleluia a noite, celebramos sua ressurreição com muita aleluia ao Senhor.
No domingo celebramos o tumulo vazio.
E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol. E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande. E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.  Marcos 16:1-6
Na semana celebramos a oitava pascal com entusiasmo e gratidão.
Durante 50 dias celebramos o Senhor Ressuscitado.
40 dias depois da Páscoa celebramos a ascensão do Senhor.

IV. Celebramos a Vinda do Espírito Santo.
            50 dias depois da Páscoa, celebramos a vinda do Espírito Santo.
E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:1-4
            O Espírito Santo está em nosso meio para nos ajudar a Celebrar o Pai e o Filho.
            Somos adoradores movidos pelo Espírito Santo.


Conclusão:
            Esta é a nossa tradição: Somos adoradores que celebra Deus na Pessoa de Jesus Cristo movidos pelo Espírito Santo.

Veja nossa Pastoral Metodista escrita pelo Colégio Episcopal sobre o Culto Metodista.

Veja no blog: http://liturgiadaigreja.blogspot.in/2007/06/pastoral-do-colgio-episcopal-sobre-o.html

           
           

           

           




quarta-feira, 8 de março de 2017

Estudo 4 - A Celebração na História da Igreja

Celebração na História da Igreja
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Introdução: 
Como é a preparação para a comemoração do aniversário de 1 ano da filha ou do filho?__________________

Celebração exige preparação.

A Igreja celebra durante o ano os mistérios de Cristo. Para celebrar estes mistérios, ela precisa se preparar bem. 

É um trabalho comunitário. 

A palavra liturgia significa "Trabalho Comunitário de Serviço a Deus".

A liturgia celebra os mistérios de Cristo.

Quais são os mistérios de Cristo?_________________________________________

Na semana e no ano, os cristãos foram comemorando os feitos do Senhor Jesus na vida da humanidade.

Assim como os judeus tinham festas fixas, os cristãos também passaram ter suas próprias festas para celebrar Cristo.

Como deve ser a celebração? Leiamos novamente o Salmo 100.

Veremos agora as datas celebrativas na História da Igreja. 


I. O Domingo
             Como Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.2), a igreja passou a se reunir no primeiro dia para a celebração do culto e da Eucaristia (I Co 16.2). O primeiro dia passou a se chamar Dia do Senhor, Domingo.
 A ordem de observar o sábado era rigorosamente cumprida pelos Judeus. Aliás, foi no sábado que eles saíram do Egito rumo à Terra prometida.
 O primeiro dia da semana judaica, posterior ao sábado, quando Cristo ressuscitou, tornou-se o dia de culto dos cristãos ou o dia do Senhor. No ano de 57/58, em Trôade, na Ásia Menor, os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana, conforme At 20.7, para celebrar a Ceia do Senhor. Em 1Cor 16.2, Paulo recomenda aos fiéis a coleta em favor dos pobres no primeiro dia da semana - o que supõe uma assembleia religiosa realizada naquele dia.
 O Domingo é o dia dedicado à glorificação do Senhor vitorioso sobre a morte, tomou adequadamente o nome de "Kyriaké heméra", dia do Senhor, como se depreende de Ap 1.10: "Fui arrebatado em espírito no dia do Senhor". O grego "Kyriaké heméra" deu em latim "Dominica dies", donde, em português, domiga ou domingo.
 A celebração do domingo tem origem na própria Igreja-mãe de Jerusalém, pois os apóstolos estavam reunidos no 50º dia (Pentecostes), que era domingo, quando receberam o Espírito Santo (At 2.1-3). Este quis se comunicar não num sábado, como Cristo também não quis ressuscitar num sábado, mas no dia seguinte, domingo. O dia da santificação de sua Igreja foi o domingo e não o sábado.
 Desde o século II, há depoimentos que atestam a celebração do domingo tal como foi instituída pelos apóstolos, conscientes do significado da ressurreição de Cristo. Assim Inácio de Antioquia (+110, aproximadamente) escrevia aos Magnésios: "Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas, chegaram à nova esperança, não observando mais o sábado, mas vivendo segundo o dia do Senhor, dia em que nossa vida se levantou mediante Cristo e sua morte" (9, 1)
 O Catecismo dos Apóstolos, chamado de 'Didaqué', escrito no primeiro século de nossa era, também prescreve, em seu artigo XIV: "Reúnam-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro."
 Em meados do século II, encontra-se o famoso depoimento de Justino, escrito entre 153 e 155: "No dia dito do sol, todos aqueles dos nossos que habitam as cidades ou os campos, se reúnam num mesmo lugar. Lêem-se as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas... Quando a oração está terminada, são trazidos e vinho e água... Nós nos reunimos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia, aquele em que Deus transformou as trevas e a matéria para criar o mundo, e também porque Jesus Cristo Salvador, ressuscitou dos mortos nesse dia mesmo" (I Apologia 67, 3. 7).
 Nessa passagem, Justino atesta a celebração da Eucaristia no domingo. Chama-o "dia do sol" porque se dirige a pagãos; faz questão, porém, de lembrar que tal designação é de origem alheia, não cristã: "no dia dito do sol".
 O Imperador Constantino apenas legitimou a data do descanso no domingo para o Império Romano no ano de 321 d.C. Os adventistas dizem que foi o Imperador que inventou essa data como dia de descanso. Mas erram gravemente. O domingo já era um dia santo de descanso para a Igreja Primitiva e deve ser guardado por nós como o nosso sétimo dia. Dia do Senhor. Dia de louvar ao Senhor.
             Para os judeus, o primeiro dia da semana comemorava a criação. Esta simbologia rapidamente passou a fazer parte do pensamento cristo. O Domingo também passou a ter significado escatológico: “era o oitavo dia no qual Deus inaugurou o novo mundo” (Ep. De Barnabé), “imagem da era vindoura” (Basílio), “prefigurava o descanso eterno” (Agostinho).
             Vários eventos históricos passaram a ser comemorados no Domingo. Teodolfo, no seu livro litúrgico Capitular, escrito no ano 800 d.C e muito usado na Idade Média, escreveu: “Nesse dia Deus estabeleceu luz; nele fez cair maná no deserto; nele o redentor da raça humana voluntariamente ressuscitou para a nossa salvação; nele derramou o Espírito Santo sobre os discípulos”.
                Não conhecemos, na história, Domingo onde a Santa Ceia não foi celebrada. A frequência no Domingo era considerada obrigatória, mesmo na época da perseguição. Os mártires da Abissínia testemunharam: “Não poderíamos viver sem celebrar o Dia do Senhor”.
                Crisóstomo dizia: “Abster-se desta refeição significa separar-se do Senhor”.
                Como nos conta Tertuliano, nesse dia era proibido jejuar, pois era um dia de festa. O Cânone 20 do Concílio de Nicéia proibia ajoelhar neste dia. Por causa da sua importância singular, desenvolveu-se um ofício da vigília de Sábado para Domingo.
                Egeria, no século quarto, atesta este costume no Oriente. Quando o batismo deixou de ser praticado somente na vigília da páscoa, passou a ser realizado obrigatoriamente no Domingo. Nos séculos nono e décimo, no Ocidente o rito de Asperges, lembrando o batismo era praticado no Domingo. 

II. O Sábado
                Alguns grupos judaizantes do Novo Testamento preferiam observar o sábado na Igreja (Cl 2.16; Gl 4.10). Por volta da metade do século quarto, em alguns lugares, a eucaristia era regularmente celebrada também no Sábado. 

III. Quartas e Sextas-feiras
                Os judeus tinham dois dias de jejum: segundas e quintas-feiras. Os cristãos primitivos separam as quartas e sextas-feiras.  A Quarta-feira era o dia da traição de Jesus, e a Sexta o dia da crucificação.  Estes dois dias eram observados pelos primeiros metodistas.
                Gregório magno durante as invasões bárbaras sugerira aos bispos da Sicília o uso de uma litania de intercessão a ser cantada nesses dias durante todo o ano. Na Inglaterra medieval estes dias eram marcados pelo Cântico da litania, em geral em procissão, e Cranmer continuou a tradição no Livro de Oração Comum.

IV. A Quaresma
A quaresma é mencionada pela primeira vez no Concílio de Nicéia.  Foi criada a partir de duas práticas da Igreja Primitiva: O longo jejum anterior à Páscoa e o período de preparação para o batismo. Desde o II século o candidato ao batismo esperava três anos para ser batizado. O batismo ocorria uma vez ao ano, no dia da Páscoa. Na Sexta feira ele ia à igreja e colocava as roupas de neófitos. Ali ficava em jejum até o Domingo da ressurreição onde era batizado nu, em geral por derramamento.
O número quarenta foi determinado pela duração do jejum do Senhor Jesus no deserto. Para alguns líderes da igreja do passado, a quaresma terminava na Quinta-feira Santa e a contagem de 40 dias não contemplava os sábados e domingos.

V. Domingo de Ramos
                A feição característica do Domingo de Ramos na Jerusalém do quarto século era a procissão de palmas iniciada no Monte das Oliveiras na direção da cidade, de tarde. Essa cerimônia foi imitada pelos fiéis da Espanha no quinto século, e da Gália, no sétimo.  Desde os tempos primitivos começava em algum lugar fora da igreja principal. No início da idade média, o centro da atenção era o Livro do Evangelho, infelizmente depois foi substituído por relíquias e pela hóstia.
                Na Alemanha empregava-se um burrico de madeira, sobre rodas, com a figura do Salvador montado em seu dorso, chamado Palmesel.

VI. Quinta-Feira Santa
A Quinta-feira Santa é o dia mais complexo do calendário Cristão. Na Igreja Antiga, neste dia combinavam três elementos importantes: a comemoração da última Ceia, a reconciliação dos penitentes e os vários ritos preparatórios para o batismo do Sábado Santo, especialmente a consagração dos óleos. Na época de Ambrósio praticava-se o Lava-pés em Milão no Sábado Santo, contudo, esta celebração foi originalmente realizada na Quinta-feira. A Igreja do II século celebrava a primeira Santa Ceia da Semana Santa neste dia.

VII. Sexta-feira da Paixão
As duas características mais marcantes da liturgia da Sexta-feira Feira da Paixão no Ocidente era a veneração da Cruz e a comunhão do sacramento reservado, também chamada de Missa dos Pré-Santificados. Era costume, nos dias de semana, quando não havia celebração da Missa, ter a comunhão nas casas a partir do sacramento reservado. Não se sabe exatamente quando o costume passou das casas para as igrejas, mas a mais antiga evidência documentada situa-se no começo do século sétimo em Constantinopla.


VIII. Sábado Santo e Vigília da Páscoa
A característica mais antiga do Sábado Santo era o jejum total. Era um dia considerado a-liturgico por excelência: nele não se celebrava a Santa Ceia nem nas Igrejas do oriente nem nas Igrejas do Ocidente.
Neste dia dava-se início a uma grande vigília que durava a noite inteira com cânticos, leituras e orações. Em algumas igrejas eram celebradas reuniões de oração que começavam na parte da tarde e ia até o outro dia.
Agostinho dizia que esta era a mãe de todas as vigílias. 23 sermões de Agostinho que sobreviveram até aos nossos dias, foram pregadas nas vigílias pascais.
Ao longo do tempo, a vigília do Sábado Santo ganhou três propósitos: O batismo dos Catecúmenos, a iluminação e bênção do Círio Pascal e a bênção do fogo novo.
A véspera da Páscoa já era considerada tempo por excelência para o batismo nos dias de Tertuliano, mas foi apenas no quarto século que o número de batizados de adultos aumentou. Neste dia também se celebravam a bênção da Pia Batismal, onde as pias eram consagradas.

IX. Pentecostes:
Os cinquenta dias da Páscoa constituem a mais antiga quadra do ano Cristão, correspondendo em parte ao período do calendário judaico entre a Festa dos pães Asmos e a Festa das Primícias. Tertuliano refere-se a esse período várias vezes. Trata-se de um longo Domingo de cinquenta dias.
A Carta de Atanásio fala de magna dominica, grande Domingo – onde consequentemente não se pode jejuar nem ajoelhar.
Mais tarde a festa do Espírito Santo passou ser a Festa da descida do Espírito. Foi somente na segunda metade do século quarto que a Ascensão foi comemorada como evento histórico quarenta dias depois da Páscoa e o Dom do Espírito cinquenta dias depois da Páscoa. Esta festa nasceu por causa da necessidade de instituir uma celebração para destacar o papel do Espírito Santo frente as seitas que o negavam. 

X. Natal
A festa do Natal procurou substituir os festivais pagãos relacionados com o solstício de inverno no dia 25 de dezembro. A data de 25 de dezembro foi fixada para celebrar o nascimento do sol em 274, somente sessenta e dois anos antes da primeira evidência da celebração cristã do Natal em Roma. O Natal passou a ser amplamente celebrado somente a partir do quarto século.

XI. Epifania
                A comemoração da Epifania é mais antiga do que a do Natal. Comemorava tanto a natividade de Cristo como os eventos relacionados com ela, bem como o seu batismo e o primeiro milagre de Caná. A festa da Epifania procurou substituir os festivais pagãos relacionados com o solstício de inverno no Oriente, em Alexandria, no dia 06 de janeiro. Este dia estava ligado ao nascimento virginal de Aion/Dionísio e com diversas outras lendas de epifania nas quais os deuses se manifestavam aos seres humanos, inclusive transformando água em vinho. Para mostrar a soberania do cristianismo, passou a ser celebrado a Epifania de Jesus. Segundo a narrativa de Egéria o conteúdo em Jerusalém era a natividade. Jerônimo que morreu em 420, que passou 45 anos no Oriente, 24 deles em Belém, afirma que o batismo era o conteúdo principal da Epifania. No ocidente na festa da Epifania se comemorava a adoração dos magos, o batismo do Senhor e o milagre de Caná. Tudo indica que o Natal e a Epifania eram uma única celebração e depois vindo a se dividir em dois.
                No oriente, já na época dos pais capadócios, a Epifania era celebrada como dia de batizados.

XII. Advento
Hilário de Poitiers (morto em 367) menciona um período preparatório de três semanas para a Epifania na Galia. Nos séculos quinto e sexto esse período foi aumentado para quarenta dias e calculado a partir do Natal. Em Roma originalmente praticava-se apenas um dia de jejum antes do Natal. O Livro de Oração Comum e o Missal romano de 1570 só tem um Advento de quatro semanas. Até o século doze o Advento ainda era considerado um período de festa com o uso de vestes brancas e com o canto do Glória in Exelsis. A Igreja Ortodoxa observa um jejum preparatório para o natal, a partir de 15 de novembro.

Conclusão:

Esses são apenas alguns pontos que destacamos na história da Celebração. Muitos importantes e curiosos temas não foram abordados. A cultura de cada região corroborou com as interpretações das igrejas com relação a sua vida litúrgica.  O protestantismo assimilou parte da liturgia católica e abandonou outras que achou contrárias a Palavra de Deus.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Estudo 3 - 5 de março de 2017 - Yom Kippur e a Quaresma

Seminário Vida em Celebração.
Yom Kippur e a Quaresma
Rev. Edson Cortasio Sardinha



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Pergunta ao grupo: Como era a Celebração no Antigo testamento?

Deus gosta de Festa.

Como era a festa no Novo Testamento?

Atos 2.42-47


O Novo testamento Celebra uma pessoa: Jesus Cristo (...)

A Igreja não tem Templo, altar, genuflexório, ela tem Cristo (...)

Observe os versículos:

Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Gálatas 3:27
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.Colossenses 3:1
Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Efésios 2:13
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Efésios 1:3
Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Não, por certo. 1 Coríntios 6:15
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Gálatas 2:20
Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.Filipenses 1:21
Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.Romanos 14:9

Todas as nossas celebrações são Cristo.



O Ciclo Litúrgico e a pessoa de Cristo (...)

Dentro do Ciclo Litúrgico nós celebramos a Quaresma.

I. A Quaresma
A Quaresma é mencionada pela primeira vez no Concílio de Nicéia (o primeiro Concílio de Niceia foi uma reunião de bispos cristãos reunidos na cidade de Niceia da Bitínia, atual İznik, Turquia, em 225 d.C).  
 Foi criada a partir de duas práticas da Igreja Primitiva: O longo jejum anterior à Páscoa e o período de preparação para o batismo. Desde o II século o candidato ao batismo esperava três anos para ser batizado. O batismo ocorria uma vez ao ano, no dia da Páscoa. Na Sexta feira santa ele ia à igreja e colocava as roupas de neófitos. Ali ficava em jejum até o Domingo da Ressurreição onde era batizado nu, em geral por derramamento.
O número quarenta foi determinado pela duração do jejum do Senhor Jesus no deserto. Para alguns líderes da igreja do passado, a quaresma terminava na Quinta-feira Santa e a contagem de 40 dias não contemplava os sábados e domingos.
Hoje é um tempo de oração onde a Igreja é chamada a conversão, oração, arrependimento e avivamento. Se fosse levada a sério mudaria a fisionomia do cristianismo no Brasil.

II. A Origem Judaica
Esta tradição cristã veio do Rito da Expiação do judaísmo. A palavra expiação aparece poucas vezes na Bíblia, mas o seu conceito constitui o assunto principal do Antigo e do Novo Testamento.  Palavras mais conhecidas como reconciliação, propiciatório, sangue, remissão de pecados e perdão estão diretamente relacionadas com esse tema.
Todo israelita sabia que "aos dez do mês sétimo era o Dia da Expiação" (Levítico 23:27).  Havia sacrifícios diários pelo pecado, mas esse era um dia especial, de santa convocação.  Levítico 16 diz que o Sumo Sacerdote: 1. se purificaria com água; 2. vestiria suas vestes santas de linho; 3. mataria um novilho para fazer expiação por si e pela sua família; 4. tomaria uma vasilha de brasas do altar e entraria no Santo dos Santos para que a nuvem de incenso cobrisse o propiciatório, que era o lugar da expiação, da propiciação e da reconciliação; 5. sairia, tomaria o sangue do novilho, entraria pela segunda vez no lugar santo com o sangue e o aspergiria sete vezes sobre o propiciatório e diante dele; 'mataria o bode para a oferta pelo pecado, ultrapassaria o véu pela terceira vez e faria com o sangue como tinha feito com o sangue do novilho; faria expiação pelo lugar santo e pelo altar do holocausto; imporia as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessaria os pecados do povo e enviaria o bode para o deserto; e tiraria as vestes de linho, iria lavar-se, poria outra roupa e ofereceria um holocausto por si e pelo povo.
Esse dia era impressionante, santo e de grande importância porque os pecados de Israel eram expiados por meio de sangue. Já que "é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10:4), esse ritual devia repetir-se a cada ano (Levítico 16:34) até aquele dia grandioso em que Cristo seria "oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos" (Hebreus 9:28).
Hoje este o dia da Expiação é conhecido como Yom Kippur. Yom Kippur é o Dia do Perdão, uma das datas mais importantes do Judaísmo.
No calendário judaico atual começa no crepúsculo que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tishrei (que coincide com Setembro, Outubro ou Novembro), continuando até ao seguinte pôr do sol. Os judeus tradicionalmente observam esse feriado com um período de jejum de 25 horas e oração intensa.
Existem 6 proibições no Yom Kippur: Comer (come-se um pouco antes do pôr-do-sol ainda na véspera do dia até o nascer das estrelas do dia de Yom Kippur); usar calçados de couro; manter relações conjugais; passar cremes, desodorante, etc. no corpo; banhar-se por prazer e usar eletrodomésticos.
A essência destas proibições é causar aflição ao corpo, dando, então, prioridade à alma. Pela perspectiva judaica, o ser humano é constituído pelo yetzer hatóv (o desejo de fazer as coisas corretamente, que é identificado com a alma) e o yetzer hará (o desejo de seguir os próprios instintos, que corresponde ao corpo).
A tradição judaica coloca ao mês de EluI, último do ano, como prefácio para ir preparando o homem para a reflexão profunda, até o grande caminho interior. Cedo, nas manhãs de Elul se ouve o som do shofar. Uma semana antes de Rosh Hashaná (Ano Novo Rabínico), também durante a madrugada, se dizem as orações que se chamam "selichot" - perdões). O 1º de Tishrei é o grande dia, a base para um ano novo e um novo ano de vida. Depois seguirão nove dias até o dia do perdão. Dez dias, para aprofundar-se dentro de si, afastar o mal, aproximar o bem. O processo chega a sua culminância no dia 10º de Tishrei : Yom Kipur.

III. A Tradição da Igreja
No Lecionário Cristão a segunda-feira da IV Semana da Quaresma a reflexão é realizada em Levítico justamente sobre o Dia da Expiação.
Orígenes no século III fez um belo sermão sobre o Dia da Expiação e o Sacrifício de Cristo na cruz. Ele diz:
“Uma vez por ano o sumo sacerdote, afastando-se do povo, entra no lugar onde estão o propiciatório, os querubins, a arca da aliança e o altar do incenso; ninguém pode entrar aí, exceto o sumo sacerdote. Mas consideremos o nosso verdadeiro sumo sacerdote, o Senhor Jesus Cristo. Tendo assumido a natureza humana, ele estava o ano todo com o povo – aquele ano do qual ele mesmo disse: O Senhor enviou-me para anunciar a boa-nova aos pobres; proclamar um ano da graça do Senhor e o dia do perdão (cf. Lc 4,18.19) – e uma só vez durante esse ano, no dia da expiação, ele entrou no santuário, isto é, penetrou nos céus, depois de cumprir sua missão redentora, e permanece diante do Pai, para torná-lo propício ao gênero humano e interceder por todos os que nele creem”.

IV. Como viver o período Quaresmal?
Os domingos: Os domingos da Quaresma são ricos. Os Evangelhos e os textos Bíblicos convidam para o arrependimento e nos preparam para o sacrifício do Senhor.
Lecionário: Leia as leituras Bíblicas de cada domingo segundo o Lecionário comum.
Jejum: Faça jejum uma vez por semana, de preferência na sexta-feira lembrando-se da morte do Senhor. Caso tenha dúvidas, por motivo de saúde, pergunte ao seu médico sobre a duração do jejum e o que não poderá se abster nestas horas.
Abstinência: Faça abstinência em oração e consagração de alguma coisa importante para você. (televisão, carne, refrigerante, etc.).
Oração: Coloque diante de Deus diariamente sua vida e família e clame por conversão e unção de Deus para que possamos viver verdadeiramente a justiça e a paz de Cristo no mundo.
Leituras de Espiritualidade: Procure leituras próprias para este período. Livros que falem sobre oração, jejum, conversão, perdão, etc.
Caridade: Não apenas na Quaresma, mas em todo o tempo, viva o jejum praticando a Caridade e o amor ao próximo. Neste tempo procure fazer uma caridade relevante e sigilosa.
Conversão: Todo tempo pensamos na necessidade de conversão. A Quaresma nos ajuda a aprofundar este exame pessoal e nos convida ao arrependimento e a volta ao Senhor.
Retiros Quaresmais: Participe de Retiros Quaresmais. Estaremos em Retiro todas as Sextas-feiras da Quaresma, das 7 horas da manhã às 7:40h. 

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Referências
LERNER, Breno. A Cozinha Judaica. Série receias internacionais. Glosário, pg. 8. Editora Melhoramentos. São Paulo (2001).
Lynn D. Headrick. O que Está Escrito? In http://www.estudosdabiblia.net/

Orígenes, presbítero, Das Homilias sobre o Levítico, – in http://pantokrator.org.br/po/mediacenter/leitura-oficio/leitura-oficio-segunda-feira-da-iv-semana-da-quaresma/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Estudo 2 - As Sete Celebrações de Israel e o cumprimento profético em Cristo - Dia 19 de fevereiro de 2017

As Sete Celebrações de Israel 
e o cumprimento profético em Cristo




Como Deus deseja ser celebrado? _________________________
Aprendemos que deverá ser com júbilo – Salmo 100.
Quem gosta de festa? ___________________
O primeiro milagre de Jesus se deu em uma festa de casamento. João 2.1-10.

Deus ama festa e celebrações.
Além do culto sabático, o povo precisava fazer sete festas ao Senhor. Este era o calendário litúrgico do povo hebreu.
Depois vieram outras festas.

Existe uma relação entre as Sete Festas de Israel, Cristo e a Igreja?
Qual relação? _____________________

Vamos rever o gráfico da última aula trabalhando os detalhes:

·      PÁSCOA - Dia 14 de Nisã (1º mês). Ex 12:6-7 / Lv 23:5- “Passagem” - Celebra a passagem do anjo da morte por cima da casa dos hebreus no Egito, livrando seu primogênito da morte. Cinco dias antes da Páscoa, cada família escolhia um cordeiro sem manchas, perfeito. Este cordeiro seria morto na Páscoa, entre 15h e 18h, seu sangue pincelado nos batentes da porta e a carne seria assada e servida com ervas amargas e pães sem fermento. O cordeiro seria morto no lugar do primogênito daquela família.

Cumprimento Profético:
Crucificação de Jesus, que entrou em Jerusalém 5 dias antes da Páscoa e, como Cordeiro de Deus, sem pecado, derramou seu sangue e foi morto durante a Páscoa, entre as 15h e 18h.

·         PÃES ASMOS - Dia seguinte depois da Páscoa. Ex 12:18 / Lv 23:6 - Celebrava a saída às pressas do povo do Egito. Durante uma semana, após uma criteriosa “varredura” pela casa, todo fermento encontrado era retirado, e toda família só poderia consumir comidas e bebidas sem levedura, ou seja, sem fermento.

Cumprimento Profético: Pureza e Santidade simbolizadas na ausência de fermento  só podem ser alcançadas através da justificação por meio de Jesus Cristo - João 6:35.

·         PRIMÍCIAS - Um dia depois do sábado dos Pães Asmos, no primeiro dia da semana (domingo). Lv 23:9-12. Consagração dos primeiros frutos da colheita a Deus. Um feixe de cevada nova, polvilhada com incenso era levantado a Deus e movido perante o Senhor.


       Cumprimento Profético: Num domingo de Primícias, Jesus ressuscitou e foi levantado diante do Senhor - 1Co 15:20 e Cl 1:18.

·         PENTECOSTES - 50 dias após a Festa das Primícias Lv 23:15-17 Também chamada de “Festa das Semanas”, é um tempo de celebração pela liberdade, descanso  e também por Deus ter dado a Lei ao seu povo. Num grande ajuntamento, todos compartilhavam juntos do alimento ao ar livre. Dois pães levedados (com fermento) eram levantados diante de Deus. Era a única festa em que a participação de gentios era permitida.


      Cumprimento Profético: 50 dias depois da ressurreição de Jesus, durante as festividades de Pentecostes, Deus mandou o Espírito Santo sobre sua Igreja, formada por judeus e gentios (dois pães levedados) - Atos  2.

·         TROMBETAS. Dia 01 de Tishrei  (7º mês) Lv 23:23-25 / Nm 29:1-7. Também chamado de “O dia do som do shophar”, ou “O dia do estrondoso despertar”, é a única festa que começa na lua nova, dura 10 dias e celebra o Ano Novo Civil.  Assim que surgia o primeiro raio ou sinal da lua nova, o sacerdote soava o shophar no parapeito do templo. Neste momento, todos deveriam parar imediatamente o que estivessem fazendo e se dirigirem para o templo para adoração e os sacrifícios.


      Cumprimento Profético: O arrebatamento foi várias vezes associado ao toque de uma trombeta, onde dois estariam no campo, um seria levado e outro deixado.

·      EXPIAÇÃO.  Dia 10 de Tishrei. Lv 23:26-32.  Nos 10 dias seguintes às Trombetas, deveria haver um tempo de profunda contrição e arrependimento e no décimo dia, este tempo se encerraria com o Dia de Expiação. Tempo separado para reconhecer e se arrepender dos seus pecados, tempo de dor, agonia e quebrantamento. O som do shophar convoca a todos para se voltarem a Deus em arrependimento, caso contrário, serão destruídos. É o dia mais solene do ano e a única ocasião em que o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo para expiação da nação. Dia de jejum e diversos sacrifícios.

Cumprimento Profético: Aponta para a perfeita Expiação que temos em Cristo. No céu não há pecado, choro ou sofrimento. Será uma perfeita expiação. 

·     TABERNÁCULOS -  Dia 15 de Tishrei. Cinco dias após o Dia de Expiação. Ex 12:6-7. Durava sete dias. Também chamada de Festa da Colheita, ou Festa do Ajuntamento. Passado o tempo de lamento pelo pecado, a Festa comemora a provisão e o abrigo de Deus durante o êxodo e ilustra Sua habitação no mundo porvir. Dia de cânticos e sacrifícios de gratidão. O povo fazia tendas ao ar livre e ali ficavam durante sete dias, celebrando a colheita e iluminando o arraial com suas luzes e tochas.

     Cumprimento Profético: Celebração do Milênio. Da preparação para o Novo Céu e a Nova Terra.

 Resumo:
1.                 Páscoa = Redenção - Crucificação do Cordeiro de Deus
2.                 Pães Asmos = Pureza - Sepultamento de Jesus
3.                 Primícias = Consagração - Ressurreição de Cristo
4.                 Pentecostes = Comunhão - Descida do Espírito Santo
5.                 Trombetas = Anunciação - Arrebatamento?
6.                 Expiação = Arrependimento - Expiação perfeita no céu. 
7.                 Tabernáculos = Celebração - Milênio?

As três primeiras Festas representam a nossa Redenção.
A quarta, a nossa santificação.
As três últimas, seriam símbolos proféticos da nossa Glorificação.

“O Espírito e a Noiva dizem: Vem. Ora, vem, Senhor Jesus!”